segunda-feira, 16 de março de 2009

Cientistas descobrem nova espécie de iguana cor-de-rosa 06/01/2009

Animal passou despercebido após 200 anos de pesquisa nas Galápagos.
Réptil é o mais primitivo entre os que habitam terra do arquipélago.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo


Um lagartão cor-de-rosa não é o tipo de coisa que se vê todo dia, mas um animal do tipo aparentemente escapou à atenção dos cientistas -- inclusive o célebre Charles Darwin, pai da biologia evolutiva -- que visitam há 200 anos as ilhas Galápagos, no Pacífico. Uma equipe internacional de pesquisadores acaba de corrigir essa injustiça ao mostrar que o bicho pertence a uma espécie distinta das outras iguanas que habitam esse arquipélago.


Close da nova espécie (à dir.), comparada a iguana já conhecida; abaixo, o bicho inteiro (Foto: Reprodução)

As Galápagos, um punhado de ilhas vulcânicas que hoje pertencem ao Equador, são conhecidas como um verdadeiro laboratório da evolução: graças ao isolamento progressivo, inúmeras espécies de aves, répteis e outros animais e plantas foram se diferenciando por lá. Só entre iguanas terrestres (há também as marinhas) já havia duas espécies oficialmente reconhecidas pela ciência.

Darwin visitou as ilhas em 1835, mas não chegou a ir até o vulcão Wolf, na ilha de Isabela, onde as iguanas-cor-de-rosa foram avistadas pela primeira vez em 1986. Foi só agora, porém, que a equipe liderada pelo italiano Gabriele Gentile, da Universidade Tor Vergata, em Roma, conseguiu conduzir uma análise detalhada do bicho e comprovar que se trata mesmo de uma espécie distinta das outras duas.

As diferenças são marcantes tanto na aparência (cor e formato das escamas e cristas) quanto nas características genéticas -- na verdade, o bicho é o mais primitivo de todas as iguanas terrestres de Galápagos e provavelmente foi a primeira a se separar da linhagem que deu origem às demais. Os pesquisadores consideram que a nova espécie, a julgar pelos dados disponíveis, já "nasce" ameaçada de extinção, e pedem o levantamento de mais dados para guiar sua preservação.

Descoberta de nova espécie de iguana cor-de-rosa pode alterar história da evolução nas Galápagos

Animal passou despercebido a Darwin


06/01/2009

Uma equipa de cientistas italianos anunciou ter descoberto que um tipo de iguana cor-de-rosa nas Ilhas Galápagos pode alterar a história da Evolução das Espécies. O animal passou despercebido a Charles Darwin durante a sua visita ao arquipélago e foi a partir de estudos de iguanas, pintassilgos e tartarugas, em 1835, que o naturalista britânico desenvolveu a teoria da evolução das espécies por selecção natural.

A equipa internacional de pesquisadores acaba de corrigir esse desconhecimento ao mostrar que esta iguana pertence a um grupo distinto dos outros répteis do género que habitam as ilhas. A descoberta descreve os animais às riscas pretas – vistos pela primeira vez em 1986 e avistados poucas vezes mais – como uma nova espécie, segundo referiu Gabriele Gentile, líder do estudo e docente da Universidade Tor Vergata, em Roma, onde está ligado ao Programma Rientro dei Cervelli.


Gabriele Gentile (imagem Rientro dei Cervelli)

Iguana rosa vista nas Galápagos-Foto de Gabriele Gentile



Há iguanas cor-de-rosa nas Galápagos que Charles Darwin não viu quando andou por lá.

Cientistas na Itália anunciaram ter descoberto um tipo de iguana rosa das Ilhas Galápagos que pode alterar a história da evolução da espécie no arquipélago.



Num artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, Cientistas da Universidade de Roma indicam que a iguana "se separou" das outras espécies de iguana de Galápagos há cerca de 5,7 milhões de anos.

A iguana cor-de-rosa foi vista pela primeira vez por guardas florestais do arquipélago em 1986, nas encostas de um vulcão da ilha de Isabela. Mas só em 2000 a espécie começou a ser analisada por cientistas.

Foi a partir de estudos de iguanas, pintassilgos e tartarugas de Galápagos, em 1835, que o britânico Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies por seleção natural.

Darwin, no entanto, não chegou a conhecer a iguana cor-de-rosa.
Mas o cientista têm uma desculpa: "Darwin não encontrou esta espécie porque ficou nas Galápagos apenas cinco semanas, e não visitou o vulcão Lobo, na ilha Isabela, único lugar do arquipélago onde vive esta espécie.

A descoberta levanta dúvidas.

Os cientistas da Universidade de Roma reuniram provas que sugerem que esta iguana rosada não é uma variação das iguanas mais conhecidas de Galápagos, a amarela 'Conolophus subcristatus' e' Conolophus pallidus, mas sim uma espécie separada.

Além de apresentarem comportamentos diferentes e características externas bastante distintas - como o formato de suas cristas, por exemplo -, as duas espécies têm DNAs pouco semelhantes.
Gentile e seus colegas analizaram DNA do sangue de 36 exemplares de iguanas. As sequencias genéticas dos répteis rosa são muito diferentes das apresentadas pelas iguanas terrestes amarelas, Conolophus pallidus e Conolophus subcristatus. Segundo os cientistas, isso significa que a linha que levou às espécies de iguanas mais conhecidas divergiu daquela que gerou a espécie cor-de-rosa há cerca de 5,7 milhões anos.

Mas a descoberta leva a outra série de dúvidas.

"Este acontecimento é um dos mais antigos de diversificação entre espécies no cenário das Galápagos", disse Gentile ao LiveScience. Os tentilhões de Darwin terão sofrido diversificação muito mais tarde que a separação das linhagens das iguanas rosa e amarela.

"Naquela época, todas as ilhas do oeste de Galápagos não existiam", disse Gabriele Gentile, chefe da equipe de cientistas. "Trata-se de um enigma, porque agora a iguana rosa vive numa pequena parte da ilha de Isabela que se formou há menos de 500 mil anos."
Segundo Gentile, mesmo as partes mais antigas do arquipélago podem ter menos de 5 milhões de anos.

O cientista diz que a explicação pode residir no facto de alguns vulcões que agora estão no fundo do mar se encontrarem acima da superfície quando os primeiros iguanas marinhos chegaram, o que permitiu que alguns subissem para a terra firme e começassem uma evolução separada.

Segundo Gentile, existem menos de cem iguanas cor-de-rosa e a espécie está ameaçada de extinção.

domingo, 15 de março de 2009

Corn Snake

As Corn Snakes (serpentes do milho) são delgadas com um comprimento que varia de 61 a 182 cm. São geralmente alaranjada ou marrom amarelada. A variação considerável ocorre na coloração e nos padrões de serpentes individuais, dependendo da idade e da região do país em que se encontra. As corn snakes são primeiramente diurnas. Escalam árvores e invadem edifícios abandonados na busca de alimentos. Entretanto, são muito discretas e gastam a maior parte de seu tempo em tuneis subterrâneos atraz do roedores.



TERRÁRIO DE CRIAÇÃO
As Corn Snakes não necessitam de grandes terrários, o ideal é que o terrário tenha 1/3 do seu comprimento altura e espessura ou maior.

Temperatura
As serpentes são répteis que regulam a sua temperatura corporal de acordo com o ambiente, por isso deve ser usada para aquecer uma extremidade do terrário uma pedra aquecida ou um termostato, quando a outra extremidade deve permanecer mais fresca e apropriada para sua bacia d'água, pois assim conseguiram manter sua temperatura corporal adequada. As corn snakes podem às vezes ser encontradas dentro ou em torno de sua bacia da água que a resfria e umidesse o ambiente.




Luminosidade
As corn snakes não necessitam a luz UV ou outro tipo de luz, entretanto, deve ser oferecida uma fonte de luz durante pelo menos 12 horas por dia, para que seu habitat natural seja imitado. É também importante desligar todas as luzes artificiais na noite.

Substrato
O substrato pode ser algumas folhas de papel toalha ou o jornal, mas para o conforto da serpente assim como um olhar atraente, pode ser usado casca de árvores encontradas em pet shops, serragem ou ate mesmo grama artifícial (atóxica). Lembrando que sempre que o substrato estiver sujo deve ser trocado ou lavado.




Decoração
O terrário deve ter locais onde as corns possam se esconder e escalar, portant, se deve colocar troncos de árvores artifícias ou naturais, folhagens e pedras.

Água
A água oferecida a animais deve ser mineral, pois muitas vezes a agua de torneira contém muitos ácidos e cloro que podem fazer mau a flora gátrica do animal. A bacia de água deve ser reenchida diariamente, e limpado completamente ao menos uma vez por a semana, assim você esta rá impedindo uma proliferação de bacterias que podem ser prejudiciais à serpente.

Manuseio
As corn snakes são geralmente uma das melhores serpentes para ter como um animal de estimação. São agradáveis, bonitas e naturalmente dóceis de fácil manuseio e muito amorosa. Entretanto, você deve respeitar sua corn e sempre com muito cuidado. O ideal é não manusea-lá de 24 a 48 horas depois de sua refeição, pois neste período estará ocorrendo a digestão.




Alimentação
As corn snakes se alimentam de roedores de tamanho proporcional ao seu durante toda sua vida. As corns filhotes comerão neonatos de camundongo (filhotes), e as corns adultas comerão camundongos adultos, ratos pequenos ou pintinhos. Geralmente devem ser alimentadas uma vez por semana ou mais dependendo de seu tamanho. Filhotes comem geralmente 1 neonato por semana, já adultos podem comer até 3 camundongos semanais.


sábado, 14 de março de 2009

Terrario para Iguanas

O terrário deve ser construído em madeira sem falhas, o contraplacado marítimo é perfeito na base, nos lados e em cima.
A parte superior deve ser muito resistente, já que aí vai ficar instalada a parte mais importante, a iluminação.
A frente pode ser em vidro, ou acrílico.

O contraplacado marítimo é muito bom, em termos de durabilidade, quando exposto à humidade, e os níveis altos de humidade são de grande importância para o sucesso na manutenção de um animal desta espécie, por isso se aconselha este material.
A humidade aconselhada dentro de um destes terrários é de 70/80% e a temperatura deverá ser na casa dos 28º C, sendo importante que de noite baixe uns 2º ou 3º.
Como essas não são as condições normais na Europa, irá ter de as controlar artificialmente com recurso a termóstatos, pedras aquecidas artificialmente e reservatórios de água colocados dentro do terrário.
Outra hipótese para o controlo e manutenção da humidade é a utilização de sprays próprios para esse fim.

No terrário devem ser colocados troncos e ramos de árvore. Se encontrar algum oco, melhor, é nestes espaços que a iguana vive na Natureza.

No fundo, pode ter aparas de madeira ou terra.

Uma iluminação adequada dentro do terrário é fundamental para a sobrevivência da sua iguana, não deixe de ter este ponto em consideração.
Para garantir o mínimo conforto da sua iguana, deve ainda ter no terrário lâmpadas de luz ultravioleta, UVA e UVB, que vão ajudar a sua pele a sintetizar a vitamina D. É um aspecto de extrema importância para estes répteis a viver em cativeiro.

sábado, 7 de março de 2009

Erros mais comuns na criação de serpentes

À pedidos, vou tentar colocar aqui os principais erros cometidos no hobby.

Primeiramente, lembro a todos que os erros são muito comuns, não só por principiantes, mas por todos que tem contato com serpentes. Quando compramos um cachorro, já sabemos o que ele come, o que ele faz, a raça dele, o que ele gosta, o que não gosta, etc. Porém, devido a falta de informação em relação à serpentes, não é assim que funciona com as mesmas, então sempre existe a possibilidade de cometermos um erro. O que faz um bom criador não é não errar, e sim aprender o maximo possivel com os erros.

Abaixo listarei os mais comuns:

1- Com certeza o erro mais comun entre pessoas que iniciam na criação de serpentes é a impaciência. Muitas pessoas compram a serpente antes mesmo de saber o básico sobre ela. Não sabem o que come, onde ela vai ficar, etc. Então sem duvida o primeiro passo para começar com o menor numero de erros possivel, é estudar bastante antes de adquirir seu animal. Acredite, não vai ser nada bom ficar com a serpente em uma caixa de papelão até o terrario ficar pronto, ou ter que catar passaros do vizinho pra dar pra cobra sem nem saber o que ela come.

2- Posse irresponsável. Se você quer um animal, tem que estar preparado, e ter responsabilidade para o mesmo. Tem alguns pontos que devem ser analizados antes de comprar uma serpente. Uma Jibóia por exemplo, pode viver mais de 30 anos. Você está disposto a ficar com ela 30 anos? ou apenas até você enjoar dela, e a vender? Lembre-se também que as "babys" crescem, você tem condições de ter um animal adulto (com tamanho variando de espécies) na sua casa? Não dê ao animal uma prisão, e sim um lar. Não tenha o animal só por ter, dê seu maximo para seu bem estar, sua serpente agradeçera por isso.

3- Os improvisos (as famosas gambiarras). Fazer um terrario de tela de alumínio, com terra como substrato, com aquecedor cheio de fios dentro do terrário, tem se tornado bem comum. Tente fazer o menor numero de improvisos possíveis. Um terrário de madeira, vidro ou plástico, são MUITO mais seguros do que um terrário feito de tela com quatro estacas as segurando. Usar um bom substrato não é difícil, qualquer pessoa consegue jornal velho de graça. Um aquecedor bom, e com termostato, não custa caro, e nós vamos ver em uma próxima matéria que a queimadura feita por pedras caseiras de aquecimento estão entre as principais complicações mais comuns entre serpentes em cativeiro.

Esses são os mais basicos, agora vou falar alguns que acontecem mesmo com quem está a mais tempo no hobby.

3- Nunca duvide de uma serpente quando o assunto é fuga. Acho difícil alguém que ja teve algumas serpentes e nunca passou por essa experiência. Elas fogem em qualquer lugar, algumas vezes sem explicação. Parece brincadeira, mas é verdade. Elas são mestras nisso.

4- Super alimentação. Isso é bem comum. Muitos criadores vêem suas serpentes crescendo e querem dar uma acelerada. E com isso acabam alimentando à mais do que o necessário. Se você der 6 camundongos adultos à uma Jibóia de 1,3m por exemplo, ela pode comer todos, e 10 dias depois comer mais 6. Porém, isso nao significa que está sendo saldavel para ela. Dê uma quantidade balanceada, sem deixar a desejar, nem super alimenta-la.

5- Automedicação- Isso é além de um dos erros mais frequentes, é um dos piores. NUNCA automedique sua serpente, ou qualquer outro animal. Nem a deixe na mão de um amigo só porque ele tem mais de 10/20/30 anos na criação de serpentes. Muitos criadores antigos acabam aprendendo bastante sobre isso, porém, não é nada garantido. Ao primeiro sinal de um problema, leve-a à um veterinario expecializado. Não coloque em risco a vida de sua serpente, seja consciente.

Bem, os mais comuns são esses, qualquer coisa que esqueci de falar, coloquem nos comentários por favor que colocarei aqui.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Jibóias (BCI)



BCI (Boa Constrictor Imperator)

Jibóias (BCC)


BCC (Boa Constrictor Constrictor)
essas jibóias são as mais comuns em cativeiro

Jibóias (BCA)



BCA (Boa Contrictor Amarali)